Como ser uma empresa inclusiva: Dicas para incluir PCDs na sua equipe
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Como ser uma empresa inclusiva: Dicas para incluir PCDs na sua equipe

No final de julho, a Lei de Cotas (8231/91) completou 30 anos de existência. Desde 1991, ela define que empresas de cem ou mais empregados devem preencher uma parcela específica dos cargos existentes com pessoas com deficiência. Por mais que a lei seja uma grande conquista para essa parcela da população, dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) revelam que apenas 53% das vagas destinadas para PCDs estão realmente preenchidas.


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Essa defasagem traduz uma realidade desconcertante para o Brasil: por mais que a lei exista, milhares de empresas brasileiras se negam a cumprir essa responsabilidade social e dispensam o espaço necessário e obrigatório para as pessoas com deficiência. A contratação e inclusão de pessoas com deficiência é um acontecimento benéfico para toda a sociedade, e a presença dessa população nas grandes e pequenas empresas é um dos passos para a melhoria das mesmas.


Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 17 milhões de brasileiros afirmam possuir algum grau de deficiência física ou mental, e a lei define uma porcentagem exata para a contratação de pessoas com deficiência: para até 200 funcionários, 2%; de 201 a 500 funcionários, 3%; de 501 a 1000 funcionários, 4%, e de 1001 em diante, 5%. Esses valores demonstram a necessidade de criação de uma cultura organizacional que respeite e inclua essa população.


Se você deseja incluir pessoas com deficiência na sua empresa, existem algumas dicas que podem te ajudar.


Conheça as características de seus trabalhadores


Existem diversos passos para transformar sua empresa em um local acessível e inclusivo. Primeiramente, é necessário traçar os dados sobre os seus trabalhadores, seja em verificar quantos deles possuem algum tipo de deficiência ou como eles enxergam o nível de inclusividade do local.



Promova uma cultura de inclusão


Um dos passos mais importantes é promover uma cultura de inclusão no local de trabalho. Por meio de treinamentos, palestras e campanhas, é possível combater a descriminação e sensibilizar os trabalhadores da importância da participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.


Também é necessário instruir a equipe a lutar contra nomes pejorativos e a estigmatização das pessoas com deficiência. Assim, o clima organizacional se torna muito mais saudável.



Acessibilidade física


Uma das fases mais importantes da inclusão é o investimento em acessibilidade física, estrutural e arquitetônica. O local físico de trabalho deve estar preparado e adaptado para as demandas de pessoas com deficiência, e a Lei Nº10.098 garante a acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida em espaços mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, entre outros. Os principais pontos físicos que fazem parte da acessibilidade são rampas, sanitários, corrimãos, elevadores e calçadas.


Procure ajuda profissional


A adaptação para uma empresa com acessibilidade pode ser um processo complicado, mas existem diversas empresas que podem auxiliar nesse serviço. O Guia de Rodas, por exemplo, oferece um treinamento exclusivo para que os trabalhadores saibam receber pessoas com deficiência e/ou pessoas com restrição de mobilidade de forma correta, e o site HandTalk auxilia na tradução em libras para pessoas com deficiência auditiva.


Se você tem uma empresa que precisa de acessibilidade ou é uma pessoa com deficiência que está tentando entrar no mercado de trabalho, o GAMT pode te ajudar. A partir do mês de outubro, o projeto iniciará o cadastro de pessoas com deficiência para direcionamento para as empresas locais.


Se você tem dúvidas sobre o projeto, não se preocupe. Basta entrar em contato com o GAMT pelo WhatsApp (12) 99799-8015 ou pelo e-mail gamt@gamt.org.br.


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