Como ajudar jovens com ansiedade pré-vestibular?
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Como ajudar o jovem

com ansiedade

pré-vestibular?

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Quando o jovem se depara com a cobrança "Você cresceu! E agora, o que vai ser?" é um turbilhão de emoções. Ele sente a cobrança interna e externa de fazer uma boa escolha, uma escolha sem volta!

Ele busca ser feliz, mas ganhar dinheiro e, ainda, conseguir a aprovação dos adultos queridos. Pois é, isso mesmo, não é nada fácil!


Agora, acrescente a tudo isso uma pandemia que trouxe muitas incertezas e redefinições no modo de ensinar e avaliar em nosso país!!


Se você está próximo de um jovem vestibulando, lembre-se disso. O momento não é fácil, está mais difícil, e tudo que ele precisa é de compreensão e momentos que o ajudem a relaxar e se distrair!

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Fatores que geram ansiedade

Bom, primeiro podemos falar um pouco mais sobre os fatores comuns desta ansiedade.

 

Em geral o jovem tem uma cobrança muito grande de acertar em sua escolha, e aqui vai a primeira dica: não é preciso acertar! Tenha consciência e mostre ao jovem que uma carreira é construída ao longo do tempo, e isto incluí mudanças de percurso; seja por falta de identificação ao ver o que realmente é, ou por novas oportunidades mais interessantes que surgem no caminho. Outra dica que diminui bem a ansiedade pela escolha certa é estimular e auxiliar o jovem a conversar com pessoas da formação que ele está interessado, e mais legal ainda se atuarem em algo não "comum" na profissão.

 

Outro fator muito comum é o desejo de agradar os pais, seja seguindo uma carreira consolidada destes ou simplesmente colocando em prática sonhos não realizados pelos pais. Este fator é bem delicado, e requer uma autoanálise bem cuidadosa dos pais. Mas caso você seja alguém próximo que percebe esta situação, vale uma conversa aberta e orientadora, com pais e jovens. O jovem busca satisfação pessoal, isto hoje é muito mais importante que qualquer outro fator de carreira para eles, e precisamos aceitar novas propostas de profissões, e junto com os jovens, buscar as oportunidades de atuação para que ele possa se sustentar com algo que o deixe feliz. Além das amarras das expectativas, nós adultos, precisamos estar atentos aos novos tempos, e nos libertar dos preconceitos em relação as profissões "diferentes" e "não conceituadas".

 

E a vida adulta hein! Mais uma vez aquele portal que você passa automaticamente de criança para adulto. O jovem acorda um belo dia tendo que ser responsável. Se não foi possível trabalhar esta transição, não se preocupe, nem tudo está perdido! É importante desmistificar a vida adulta para o jovem, conversas em que possa apresentar suas fraquezas e erros mostram que maturidade é saber refletir e assumir as consequências de suas ações, e voltar atrás quando preciso. Ser adulto e ter responsabilidade não deve ser um peso, e sim um percurso natural.

 

E aqui podemos acrescentar o medo do desconhecido. Quem nunca?

O medo do desconhecido

O jovem faz um plano, mas não tem ideia de como será. Ele terá que se virar, conhecer gente nova, às vezes, inclusive, conhecer outra cidade. Podemos garantir o ombro para ouvir suas angústias, e o mais importante, não desvalorizar o que ele está sentindo. Tudo vai passar quando começar a sua vivência universitária, e depois de trabalho; mas não diga de maneira alguma que é bobagem e não precisa sentir medo. Este medo é natural e genuíno deste momento.

Agora vamos somar todos esses fatores ao momento de pandemia! Converse com uma escuta ativa e valorizando as preocupações do jovem. Busquem informações e pessoas que possam ajudar a entender os processos de decisão do governo e universidades. Mostre ao jovem que você é um apoio constante, que os medos, inseguranças e consequente ansiedade fazem muito sentido neste momento. Busque atividades de relaxamento e descontração.

 

Cuidado com as cobranças! O jovem precisa se dedicar aos estudos, mas faz parte do crescimento e maturidade saber de seus deveres em relação aos objetivos que ele mesmo definiu. Esteja junto! Converse, aconselhe e tomem decisões de estratégias de estudo juntos; assim não será uma cobrança e sim uma construção compartilhada e com o devido suporte emocional.

 

Bons estudos!

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